top of page
Foto do escritorPascom

Carta à Comunidade São Sebastião - Porque as igrejas católicas estão fechadas


Prezada e Querida Comunidade,


Como este texto expressa a beleza da comunhão de estarmos unidos, para assim, darmos testemunho da presença do ressuscitado entre nós, e por meio dos nossos atos, testemunharmos a comunhão e a união com Cristo, por meio da sua Igreja na pessoa do vigário de Cristo na terra, o Santo Padre, o Papa!


Nesta atual circunstância que estamos vivendo, onde uma pandemia causa em todos um profundo sentimento de insegurança, sentimo-nos impotentes; nasce o medo e cresce o desespero. Não podemos brincar com a vida dos outros. Diante da atitude da Igreja de suspender as atividades pastorais em todos os sentidos, Ela não fechou as portas, nem tampouco se acovardou de ser uma presença materna no meio do seu povo. Agiu frente às orientações recebidas dos médicos, enfermeiros, agentes sanitários, enfim, daqueles que têm conhecimento de causa, vendo todos os riscos que corremos, diante de várias circunstâncias, a Igreja como defensora da vida, tomou e assumiu a responsabilidade de zelar pela vida dos seus fiéis.


Nenhum sacerdote, nenhum Bispo tomou decisões ou deu-nos decretos sem antes ouvir aquele que nos conduz e preside a unidade da Igreja como Vigário de Cristo, a Igreja na pessoa do Santo padre, o Papa, o qual tem esta autoridade. "Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus". (Mt 16, 13-19) Logo, estamos em comunhão com Cristo através da Igreja.


Desta maneira, tudo o que a Igreja determinou usando as mídias, os mais diversos meios de comunicação para que a palavra de Deus chegue até nós, sua família, transformando sua casa numa verdadeira Igreja doméstica, onde você é templo vivo, edificado por meio de Cristo que nos fala através da Rocha que é Pedro, na pessoa do Santo Padre, você recebeu a fé que essa rocha te transmite, logo, meu irmão, você deve dar testemunho de uma fé sólida, diante daquilo que nos orienta a Igreja. A comunhão espiritual é válida! Diante da privação da presença de um sacerdote, para administração do sacramento da unção dos enfermos, se o moribundo tiver um verdadeiro arrependimento dos seus pecados e desejo do sacramento da unção (confissão); é válido e terá o perdão dos pecados.


A semana santa foi válida e realizada como se devia; até mesmo no recolhimento interior de cada um foi celebrado o mistério do amor. Portanto, mesmo que seja um sacerdote ou um bispo que julgue estas atitudes pastorais para este momento de pandemia, e diga o contrário da Igreja, Ele está rompendo a comunhão eclesial e induzindo aos fiéis criticar a Igreja de maneira ignorante, levados pela emoção de um sentimento fanático, onde incorre no pecado da soberba e da vaidade, de achar-se superior à própria igreja.


Creio no silêncio da obediência dos grandes Santos, que submeteram-se à autoridade da Igreja, mesmo quando não a compreendiam; bastava-lhes que a igreja outorgasse. Desconheço qualquer santo que tenha falado mal da Igreja na pessoa do Papa e tenha se rebelado contra fé; estes podem tudo realizar com grandes pompas exteriores que até impressionem uma verdadeira doxologia (louvor, ação de graças), mas não passa de um grande tumulto barulhento aos olhos e aos ouvidos de Deus, pois não estão em comunhão. Mas que belo quando os Santos, em sua simplicidade, por vezes até entre lágrimas, ofereciam a Deus a mais sublime liturgia, porque estavam em profunda comunhão com Ele, e ainda lutavam para que nada fosse vontade sua, sem presunção nem vaidade, mas somente Deus, em Jesus Cristo, revelado por sua Igreja.


Continuemos em oração, em nossos lares, Igrejas Domésticas para que tudo passe logo.

Saudações Fraternas,

Pe. Damião Alves de Araújo

Pároco

14 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comentarios


bottom of page